quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A Tríade Parnasiana


Olavo Bilac (1865-1918)
A exemplo de quase todos os parnasianos, escreveu poesias com grande habilidade técnica sobre temas greco-romanos. Fez numerosas descrições da natureza, ainda dentro do mito da objetividade absoluta, porém os seus melhores textos estão permeados por conotações subjetivas, indicando uma herança romântica.

Satânia
Nua, de pé, solto o cabelo às costas,
Sorri. Na alcova perfumada e quente,
Pela janela, como um rio enorme
Profusamente a luz do meio-dia
Entra e se espalha, palpitante e viva. (...)
Como uma vaga preguiçosa e lenta
Vem lhe beijar a pequenina ponta
Do pequenino pé macio e branco
Sobe... Cinge-lhe a perna longamente;
Sobe... – e que volta sensual descreve
Para abranger todo o quadril! – prossegue,
Lambe-lhe o ventre, abraça-lhe a cintura,
Morde-lhe os bicos túmidos dos seios,
Corre-lhe a espádua, espia-lhe o recôncavo
Da axila, acende-lhe o coral da boca,
E antes de se ir perder na escura noite,
Na densa noite dos cabelos negros,
Pára confusa, a palpitar, diante
Da luz mais bela dos seus grandes olhos.
(Sarças de fogo)


In extremis
Nunca morrer assim! Nunca morrer num dia
Assim! de sol assim!
Tu, desgrenhada e fria,
Fria! postos nos meus os teus olhos molhados,
E apertando nos teus os meus dedos gelados...

E um dia assim! de um sol assim! E assim a esfera
Toda azul, no esplendor do fim da primavera!
Asas, tontas de luz, cortando o firmamento!
Ninhos cantando! Em flor a terra toda! O vento
Despencando os rosais, sacudindo o arvoredo...
E, aqui dentro, o silêncio... E este espanto! e este medo!
Nós dois... e, entre nós dois, implacável e forte,
A arredar-me de ti, cada vez mais, a morte...

Eu, com o frio a crescer no coração, - tão cheio
De ti, até no horror do derradeiro anseio!
Tu, vendo retorcer-se amarguradamente,
A boca que beijava a tua boca ardente,
A boca que foi tua!

E eu morrendo! e eu morrendo
Vendo-te, e vendo o sol, e vendo o céu, e vendo
Tão bela palpitar nos teus olhos, querida,
A delícia da vida! a delícia da vida!
(Alma inquieta)


Via-láctea
Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso! E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda a noite, enquanto
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: “Transloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?”

E eu vos direi: “Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas.”
(Via-láctea)


Alberto de Oliveira (1857-1937)
Foi de todos os parnasianos o que mais permaneceu atado aos rigorosos padrões do movimento. Manipulava os procedimentos técnicos de sua escola com precisão, mas essa técnica ressalta ainda mais a pobreza temática, a frieza e a insipidez de uma poesia ilegível.

Vaso grego
Esta de áureos relevos, trabalhada
De divas mãos, brilhante copa, um dia,
Já de aos deuses servir a um novo deus servia.

Era o poeta de Teos que a suspendia
Então, e, ora repleta ora esvazada,
A taça amiga dos dedos seus tinia,
Toda de roxas pétalas colmada.

Depois... Mas o lavor da taça admira,
Toca-a, e de ouvido, aproximando-a, às bordas
Finas hás de lhe ouvir, canora e doce,

Ignota voz, qual se da antiga lira
Fosse a encantada música das cordas,
Qual se essa voz de Anacreonte fosse.
(Sonetos e poemas)

O ninho
O musgo mais sedoso, a úsnea mais leve
Trouxe de longe o alegre passarinho,
E um dia inteiro ao sol paciente esteve
Com o destro bico a arquitetar o ninho.

De paina os vagos flocos cor de neve
Colhe, e por dentro o alfombra com carinho;
E armado, pronto, enfim, suspenso, em breve,
Ei-lo balouça à beira do caminho.

E a ave sobre ele as asas multicores
Estende, e sonha. Sonha que o áureo pólen
E o néctar suga às mais brilhantes flores;

Sonha... Porém de súbito a violento
Abalo acorda. Em torno as folhas bolem...
É o vento! E o ninho lhe arrebata o vento.
(Terra natal)

Fantástica
Erguido em negro mármor luzidio,
Portas fechadas, num mistério enorme,
Numa terra de reis, mudo e sombrio,
Sono de lendas um palácio dorme. (...)

E ainda ornada de gemas e vestida
De tiros de matiz de ardentes cores,
Uma bela princesa está sem vida
Sobre um toro fantástico de flores.

Traz o colo estrelado de diamantes,
Colo mais claro do que a espuma jônia,
E rolam-lhe os cabelos abundantes
Sobre peles nevadas de Issedônia.

Entre o fio esplendor dos artefatos,
Em seu régio vestíbulo de assombros,
Há uma guarda de anões estupefatos,
Com trombetas de ébano nos ombros.

E o silêncio por tudo! nem de um passo
Dão sinal aos extensos corredores;
Só a lua, alta noite, um raio baço
Põe da morta no tálamo de flores.
(Meridional)


Raimundo Correia (1959-1911)
A exemplo dos demais componentes da tríade, foi um consumado artesão do verso, dominando com perfeição as técnicas de montagem e construção do poema. Alguns críticos valorizam nele o sentido plástico de suas descrições da natureza. O gelo descritivista da escola seria quebrado por uma emoção genuína – fina melancolia – que humanizava a paisagem.

Anoitecer
Esbraseia o Ocidente na agonia
O sol... Aves em bandos destacados,
Por céus de oiro e de púrpura raiados,
Fogem... Fecha-se a pálpebra do dia...

Delineiam-se, além, da serrania
Os vértices da chama aureolados,
E em tudo, em torno, esbatem derramados
Uns tons suaves de melancolia...

Um mundo de vapores no ar flutua...
Como uma informe nódoa, avulta e cresce
A sombra à proporção que a luz recua...

A natureza apática esmaece...
Pouco a pouco, entre árvores, a lua
Surge trêmula, trêmula... Anoitece.
(Sinfonias)


As pombas ...
Vai-se a primeira pomba despertada...
Vai-se outra mais... mais outra... enfim dezenas
De pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sangüínea e fresca a madrugada...

E à tarde, quando a rígida nortada
Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada...

Também dos corações onde abotoam,
Os sonhos, um por um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais;

No azul da adolescência as asas soltam,
Fogem... mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais...
(Sinfonias)

Mal secreto
Se em muita fronte que parece calma,
Se em muito olhar que límpido parece;
Se pudesse notar, ler se pudesse,
Tudo o que n’alma existe e vive n’alma!

Entre essa paz fictícia que se espalma
No rosto, a inveja,, raro transparece;
Ela que à glória alheia enraivece,
E que às alheias lágrimas se acalma.

Alma, vítima dessa enfermidade!
Mal sabes que à dos outros sendo adversa,
Tu és adversa à própria f’licidade!

A inveja os risos todos dispersa:
Menos ódio mereces que piedade,
Porque és mais insensata que perversa.
(Dispersos)

Principal autor do período Barroco

GREGÓRIO DE MATOS GUERRA (1636-1695)

Poesia Amorosa
A) O amor elevado
Anjo no nome, Angélica na cara!Isso é ser flor, e Anjo juntamente:Ser Angélica flor, e Anjo florente*Em quem, senão em vós, se uniformara?Quem vira uma tal flor, que a não cortara,De verde pé, da rama florescente?A quem um Anjo vira tão luzenteQue por seu Deus o não idolatrara?Se pois como Anjo sois dos meus altares,Fôreis o meu custódio*, e minha guarda,Livrara eu de diabólicos azares.Mas vejo que tão bela, e tão galharda,Posto que* os Anjos nunca dão pesares,Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.
Florente: florido.Custódio: defesaPosto que: ainda que.

B) O amor obsceno-satírico
O amor é finalmenteum embaraço de pernas,uma união de barrigas,um breve tremor de artérias.Uma confusão de bocas,uma batalha de veias,um reboliço de ancas,quem diz outra coisa, é besta.

http://educaterra.terra.com.br/literatura/

Poesia Satírica - Epílogos

Que falta nesta cidade?... Verdade

Que mais por sua desonra?... Honra
Falta mais que se lhe proponha?... Vergonha
O demo a viver se exponha,
Por mais que a fama a exalta,
Numa cidade onde falta
Verdade, honra, vergonha.
Quem a pôs neste socrócio*? ... Negócio.
Quem causa tal perdição? ... Ambição.
E o maior desta loucura? ... Usura.
Notável desaventura
De um povo néscio* e sandeu*,
Que não sabe que o perdeu
Negócio, ambição, usura.
Quem são seus doces objetos?... Pretos.
Tem outros bem mais maciços?... Mestiços.
Quais destes lhe são mais gratos?... Mulatos.
Dou ao demo os insensatos,
Dou ao demo a gente asnal,
Que estima por cabedal
Pretos, mestiços, mulatos. (...)
E que justiça a resguarda?... Bastarda
É grátis distribuída?... Vendida
Que tem, que a todos assusta?... Injusta.
Valha-nos Deus, o que custa
O que El-Rei nos dá de graça,
Que anda a justiça na praça
Bastarda, vendida, injusta. (...)
E nos frades há manqueiras?... Freiras.
Em que se ocupam os serões?... Sermões.
Não se ocupam em disputas?... Putas.
Com palavras dissolutas
Me concluís na verdade,
Que as lidas todas de um frade
São freiras, sermões e putas.
O açúcar já se acabou? ... Baixou.
E o dinheiro se extinguiu? ... Subiu.
Logo já convalesceu? ... Morreu
.À Bahia aconteceu
O que a um doente acontece,
Cai na cama, o mal lhe cresce,
Baixou, subiu e morreu.
A Câmara (1) não acode? ... Não pode.
Pois não tem todo o poder? ... Não quer.
É que o governo a convence? ... Não vence.
Quem haverá que tal pense,
Que uma Câmara tão nobre,
Por ver-se mísera e pobre,
Não pode, não quer, não vence.

(1) As Câmaras tinham grande poder no Brasil colonial: arrecadavam impostos, resolviam os problemas das comunidades, mantinham a segurança, estabeleciam relações com os governadores, etc.
*Socrócio: palavra criada pelo autor, indicando roubalheira, rapinagem.*Néscio: ignorante.*Sandeu: idiota.
http://educaterra.terra.com.br/literatura/

Romantismo - Resumo esquemático





segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Períodos Literários

Humanismo


Momento sócio-cultural

. Transição do feudalismo para o mercantilismo.

.Desenvolvimento de práticas comerciais por uma nova classe social: a burguesia.

.Crise do teocentrismo e ascensão do racionalismo humanista, com a laicização da cultura.


Características literárias

. Divulgação dos clássicos da antiguidade greco-romana.

.Poesia palaciana recolhida por Garcia de Resende no Cancioneiro Geral (poesias de amor, sátira e religiosa)

.Teatro popular, de influência medieval, mas crítico, satírico, polêmico – Gil Vicente.

.Crônicas e histórias dos reis e do povo português (desenvolvimento da prosa) – Fernão Lopes.


Autores e obras

. Fernão Lopes, criador da historiografia portuguesa: Crônica d’El Rei D. Pedro, Crônica d’El Rei D. Fernando e Crônica d’El Rei D. João I.

.Gil Vicente, criador do teatro português: Auto da visitação ou Monólogo do vaqueiro; Farsa de Inês Pereira; Auto da Barca do Inferno; Auto da Barca do Céu; Auto da Barca do Purgatório.

Trovadorismo


Momento sócio-cultural

. Idade Média.
. Feudalismo: sistema de poder baseado na posse da terra.
. Supremacia do clero (teocentrismo) e da nobreza (senhores feudais, patriarcalismo).


Características literárias

. Predomínio da literatura oral, associada à música e à dança, as cantigas.

.Tipos de cantiga:
De amor = eu-lírico masculino, prestando “vassalagem amorosa” à mulher, à senhora; o amor cortês;
De amigo = eu-lírico feminino, sensual e popular, o lamento pela ausência do amigo/amante;
De escárnio = crítica pessoal e/ou social indireta, irônica;
De maldizer = crítica pessoal e/ou social direta.

. Prosa medieval: novelas de cavalaria (heroísmo de influência religiosa e feudal.


Autores e obras

. Trovadores (poetas-cantores)
Paio Soares de Taveirós, autor de Cantiga da Ribeirinha, cantiga de amor homenageando uma dama da corte (D. Maria Paes Ribeiro)
D. Dinis, rei-trovador e mecenas (protetor das artes.
.Novelas de cavalaria (criações populares): O rei Artur e os cavaleiros da Távola Redonda, Carlos Magno e os doze pares da França.

Modernismo

Momento sócio-cultural

. As máquinas e o ritmo acelerado da civilização industrial se incorporavam à paisagem brasileira.
. Problemas sociais antigos continuam sem solução, produzindo tensões e conflitos graves. Os meios intelectuais sentem que é preciso reformar o Brasil, mergulhado numa contradição grave: ao mesmo tempo em que se modernizava, mantinha uma organização social arcaica.


Características literárias

. A 1ª fase é a de ruptura com o passado. Humor, uso do coloquial, primitivismo, vanguardas, tudo é válido para criar uma literatura em sintonia com os novos tempos.

. Na 2ª fase se estabelecem o romance regionalista, que retrata uma certa região do país, e a prosa intimista, que estuda o homem urbano.

. A 3ª fase nega algumas das propostas da 1ª e retoma o uso cuidadoso e consciente da palavra. O número de correntes literárias e autores cresce, o que torna difícil classificar essa fase.

Autores e obras

. Mário de Andrade: deixou uma obra vasta e muito influente, onde os destaques são Paulicéia Desvairada(1922), Macunaíma(1928), Contos Novos(1946), Lira Paulistana (1946).
. Oswald de Andrade: incorporou elementos das vanguardas européias em seus poemas. Escreveu Memórias Sentimentais de João Miramar(1924), Pau-Brasil(1925), Serafim Ponte Grande(1933), O Rei da Vela(1937).
. Manuel Bandeira: deixou obra lírica, precisa e simples, mas muito bem construída. Destacam-se Libertinagem(1930), Estrela da Manhã(1936), Itinerário de Pasárgada (1954), Estrela da Vida Inteira(1966).

Pré-modernismo

Momento sócio-cultural

. Parte do Brasil se industrializa e se urbaniza rapidamente. Milhares de imigrantes europeus se estabelecem no país. Enquanto o centro-sul se moderniza, conflitos em regiões como Canudos expõem a miséria de grande parte do país.

Características literárias

. Esse período é uma transição para o Modernismo e não possui os traços de uma escola literária. Vemos o início de tendências e temas que se firmam no Modernismo.

Autores e obras

. Euclides da Cunha: Jornalista, escreveu Os Sertões (1902), obra-prima que relata a guerra de Canudos;
. Lima Barreto: Escritor simples e objetivo, denunciou os vícios e preconceitos da sociedade brasileira. Escreveu Triste Fim de Policarpo Quaresma (1915), Clara dos Anjos (1948);
. Monteiro Lobato: denunciou muitos problemas nacionais, em obras como Urupês (1918), Idéias de Jeca Tatu (1919), Cidades Mortas (1919), Negrinha (1920).

Simbolismo

Momento sócio-cultural

. O fim do século XIX é de profundo pessimismo e desânimo. A civilização industrial produz desencanto e vazio, vazio este que leva o homem a procurar o espiritual e o absoluto.

Características literárias

. Essa ânsia pelo absoluto leva os simbolistas a tentarem unificar matéria e espírito por meio de uma arte que é pura sugestão, fluidez e musicalidade,, negando a poesia fria dos parnasianos.
. Para os simbolistas a poesia deve expressar os mistérios da alma e da vida, mas sem nomear esses mistérios. Deve sugeri-los, utilizando o som e o símbolo.
. Em suma, a poesia simbolista é mistério e imprecisão.

Autores e Obras

. Cruz e Souza: o mais importante simbolista brasileiro (e um dos maiores do mundo). Escreveu Missal (1893), Broquéis (1893), Faróis (1900), Últimos Sonetos (1905).
. Alphonsus de Guimaraens: autor de obra mística e que idealiza a amada morta. Deixou Setenário das Dores de Nossa Senhora (1889), Kyriale (1902), A Escada de Jacó (1938).

Parnasianismo

Momento sócio-cultural

. O Segundo Reinado está em crise: a Guerra do Paraguai (que custou muitas vidas e dinheiro ao país) e a cada vez mais intensa campanha abolicionista desgastam o governo de D. Pedro II, que perde continuamente o apoio dos grandes proprietários rurais.
. O eixo econômico e de poder desloca-se para o Sul, devido à decadência da economia e à expansão da lavoura de café.
.Os meios intelectualizados do país sofrem influência das teorias científicas, como o positivismo, o evolucionismo e o determinismo.

Características literárias

. O parnasianismo é a expressão do realismo no plano da poesia, com uma produção objetiva, direta que nomeia os objetos e seres sem exageros sentimentais. Assim, muitas das características realistas são aplicadas ao Parnasianismo.
. Vale ressaltar que além da França, o Brasil foi o único país onde se manifestou o Parnasianismo.

Autores e Obras

. Alberto de Oliveira: iniciou sua produção poética como romântico, mas identificou-se com o Parnasianismo, passando a seguir o ideal “arte pela arte” e a enquadrar-se na rigidez métrica que a escola literária propunha. Sua obra envolve, entre outros livros: Canções Românticas (1878), Meridionais (1884), Sonetos e Poemas (1885), Versos e Rimas (1895).
. Raimundo Correia: são suas obras Primeiros Sonhos (1879), Versos e Versões (1887), Aleluias (1891), Poesias (1898) e Lucindo filho (1898).
. Olavo Bilac: foi hábil no manejo da métrica e dos versos, construindo poemas de rara perfeição formal, porém “superficiais como visão de homem”. Escreveu poesia (Poesias – 1888, Poesias Infantis – 1904, Tarde – 1919) e prosa (Crônicas e Novelas – 1894, Ironia e Piedade – 1916, A Defesa Nacional – 1917, Bocage – 1917), além, de livros didáticos.

Realismo-Naturalismo

Momento sócio-cultural

. O Segundo Reinado está em crise: a Guerra do Paraguai (que custou muitas vidas e dinheiro ao país) e a cada vez mais intensa campanha abolicionista desgastam o governo de D. Pedro II, que perde continuamente o apoio dos grandes proprietários rurais.
. O eixo econômico e de poder desloca-se para o Sul, devido à decadência da economia e à expansão da lavoura de café.
.Os meios intelectualizados do país sofrem influência das tórias científicas, como o positivismo, o evolucionismo e o determinismo.

Características literárias

. As principais características do Realismo são: objetividade, racionalismo, texto cuidadoso e objetivo, engajamento (a arte quer modificar uma realidade injusta), crítica aos valores religiosos e burgueses e ao monarquismo.
. O retrato que os realistas fazem da sociedade é objetivo e implacável. Realizam análise psicológica dos personagens, por vezes muito profunda.
. Os autores naturalistas levam os princípios realistas ao extremo. Sua abordagem do homem e da sociedade pode ser chamada biológica; mostram o ser humano condicionado por patologias, taras e impulsos biológicos, além de conduzido pelo papel que a sociedade lhe dá.

Autores e Obras

. Machado de Assis: um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, é considerado o maior escritor da literatura brasileira. Sua obra estuda a condição humana com muita profundidade. Escreveu Helena (1876), Iaiá Garcia (1878), Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1891), Dom Casmurro (1899), Esaú e Jacó (1904), Memorial de Aires (1908), além de mais de duzentos contos.
. Raul Pompéia: autor crítico, que denunciou as instituições superadas do Império. Sua obra mais importante é o romance O Ateneu (1888), baseado em sua experiência em colégio interno.
. Aluísio Azevedo: introdutor e principal nome do Naturalismo no Brasil, escreveu O Mulato (1881), Casa de Pensão (1884), O Cortiço (1890).

Romantismo

Momento sócio-cultural

. Recém independente, o Brasil procura afirmar sua individualidade como nação, busca o reconhecimento perante outras nações.
. Ascensão da burguesia e de seus valores: liberdade individual e liberalismo. Porém, logo surge insatisfação com o cotidiano da vida burguesa, o que gera um sentimento de tédio e desencanto com o mundo, expressos pela arte romântica.

Características literárias

. Negação dos valores pregados pelo Arcadismo: a arte deve ser subjetiva, emotiva, sua força deve estar no conteúdo; o artista expõe seu mundo interior.
. O culto à forma é rejeitado. Em nome da liberdade de expressão o artista dispõe da forma como bem entende.
Os temas principais do Romantismo (introversão, tédio, nacionalismo, amor, morte) são tratados de forma sentimental e imaginativa.

Autores e Obras

. Gonçalves Dias: considerado o primeiro poeta genuinamente nacional, deixou obra vasta, destacando-se Primeiros Cantos (1847), Os Timbiras (1857), Últimos Cantos (1851).
. Álvares de Azevedo: maior nome da geração mal-do-século. Escreveu Lira dos Vinte Anos (1853), Noite na Taverna (1855), Macário (1855).
. Castro Alves: expoente da geração condoreira, denunciou a escravidão, defendeu a liberdade e exaltou a mulher. Deixou Espumas Flutuantes (1870), A Cachoeira de Paulo Afonso (1876).
. José de Alencar: defensor de uma literatura realmente brasileira, que aliasse consciência nacional ao rigor estético. De sua vasta e influente obra destaca-se O Guarani (1857), Iracema (1865), Ubirajara (1874), O Sertanejo (1875).
. Manuel Antonio de Almeida: deixou Memórias de um Sargento de Milícias (1855), importante retrato do Rio de Janeiro do período joanino.

Arcadismo

Momento sócio-cultural

. O centro sócio-econômico da colônia desloca-se do Nordeste para o Centro-sul, devido à descoberta de ouro e diamantes em Minas Gerais.

. Ocorre um surto de urbanização em Minas e Rio de Janeiro (que se torna a nova capital da colônia), e aumenta o número de intelectuais.

. Influenciada pelas idéias iluministas e pela Revolução Francesa, ocorre a Inconfidência Mineira, rebelião que intentava a independência do Brasil.

Características literárias

. O Arcadismo opõem-se ao Barroco, procura eliminar da arte os excessos praticados pela literatura barroca. Esse objetivo produziu uma arte simples, sem exageros formais, que pretendia retratar a natureza de modo direto. Outra marca do Arcadismo é o bucolismo (exaltação da vida no campo, idealizada como tranqüila e feliz).

. Uso da mitologia clássica e dos princípios renascentistas: racionalismo, equilíbrio, clareza.

Autores e Obras

. Cláudio Manuel da Costa: participante da Inconfidência Mineira, deixou Obras Poéticas (1768) e o épico Vila Rica (1839).
. Tomás Antonio Gonzaga: outro poeta que participou da Inconfidência. Deixou obra muito influente, onde os destaques são Cartas Chilenas (reunidas entre 1845-1863) e Marília de Dirceu (1792).
. Basílio da Gama: escreveu O Uraguai (1769), poema épico que critica a ação dos jesuítas e enaltece o marquês de Pombal.

Barroco

Momento sócio-cultural

. A Contra-reforma, movimento da Igreja católica contra o protestantismo, tem grande influência sobre o pensamento barroco, sendo uma das causas da dualidade da época.

. O barroco procurou conciliar o homem e o divino, o sagrado e o profano, o medieval e o renascentista. Daí a profunda angústia do pensamento da época.

. O Domínio Espanhol sobre Portugal (1580-1640) impulsionou a influência do barroco sobre Portugal e Brasil, pois a Espanha foi o primeiro país cultor da estética barroca.

Características literárias

. A característica maior do Barroco é a contradição. Expressa a dualidade de um homem que oscila entre fé e prazer, celestial e terreno.

. A literatura barroca é rebuscada, baseada em uso abusivo de antíteses, figuras de linguagem, inversões sintáticas e exageros, tornando-se, por vezes, obscura.

. Duas tendências dominam o barroco: o cultismo (culto à forma perfeita e ao jogo de palavras) e o conceptismo (jogo de idéias e argumentos).

Autores e Obras

. Bento Teixeira: autor da obra inaugural do barroco brasileiro, Prosopopéia (1601), poema épico com forte influência de Camões.
. Gregório de Matos Guerra: principal nome barroco brasileiro e até hoje objeto de polêmicas. Deixou obra lírica, satírica e religiosa, reunida em livro somente após sua morte.
. Padre Antonio Vieira: maior orador e escritor sacro da língua portuguesa, deixou magnífica obra, em que se destacam os Sermões (1679-1718, 15 volumes), História do Futuro (1718), etc.

Quinhentismo

NO BRASIL

Momento sócio-cultural

. É o momento das grandes navegações e descobertas: em busca de riquezas, as nações européias enviam expedições marítimas, que as põem em contato com outras culturas. Portugal é uma das principais potências marítimas e possui colônias ou relações comerciais na América, Ásia e África.
. Dois objetivos distintos (e até contraditórios) guiam as navegações portuguesas: a expansão do cristianismo e o desejo de conquistas e de enriquecimento.

Características literárias

. A literatura produzida no Brasil do século XVI não possui traços próprios. Apenas descreve as características do território recém descoberto. É uma literatura sobre o Brasil e não uma literatura do Brasil.
. Destacamos a literatura informativa – descrição das terras brasileiras, em tom de deslumbramento, e a literatura jesuítica – obras que exaltam a fé cristã, visando à conversão dos índios.

Autores e Obras

. Pero Vaz de Caminha: autor da Carta, documento de inestimável importância por ser a primeira descrição do Brasil.
. José de Anchieta: principal humanista clássico do Brasil. Escreveu poemas religiosos que exaltavam a colonização e a primeira gramática do tupi. Obras: Na Festa de São Lourenço (1583), Arte de Gramática da Língua mais Usada na Costa do Brasil (1595).


EM PORTUGAL (RENASCIMENTO OU CLASSICISMO)

Momento sócio-cultural

. Renascimento: revalorização dos modelos culturais da Antiguidade clássica pela burguesia mercantilista.
. Grandes navegações e desenvolvimento do antropocentrismo (humanismo).
. Reforma protestante: crise da Igreja católica.
. Nascimento da ciência moderna.

Características literárias

. Humanismo, antropocentrismo, racionalismo (decadência dos valores religiosos).
. A arte como mimese: imitação de modelos da Antiguidade – harmonia, equilíbrio, proporção de formas.
. Substituição da medida velha medieval (versos de 5 e 7 sílabas métricas – redondilha menor e redondilha maior) pela medida nova, proveniente da Itália (versos decassílabos – soneto).
. Poesia lírica e poesia épica.

Autores e Obras

. Luis Vaz de Camões, poeta-filósofo:
-Poesia lírica de influência medieval e clássica, de temática variada e abrangente (os mistérios da condição humana, a presença do homem no mundo, os conceitos e contradições amorosas, etc).
-Poesia épica, Os Lusíadas, narração da heróica viagem de Vasco da Gama às Índias e a eternização de um dos momentos mais gloriosos de Portugal, a época das grandes navegações.

Como elaborar e apresentar Seminários

O que é um seminário?
O seminário é um método de estudo. De acordo com alguns autores, o objetivo último de um seminário é levar todos os participantes a uma reflexão aprofundada de determinado problema, a partir de textos e em equipe.

Sendo assim, todos os participantes têm de ter contato com o texto básico e saber substituir o colega encarregado de determinado tópico. Todos devem saber a mensagem central do texto. (Se for literário ou não, leitura integral). Igualmente, todos devem estar preparados para julgamento e crítica do texto, além de estar preparados para fazer perguntas sobre o texto para os ouvintes (instigando o raciocínio dos participantes).
Roteiro de um seminário
1. Deve-se apresentar material impresso com o tema desenvolvido. No caso de textos literários, resumo da biografia do autor, do texto em questão e da idéia central do texto. Deve haver um trecho do texto, escolhido pelo grupo como central, sobre o qual se deve fazer uma leitura em voz alta.

2. Faça um roteiro do que será falado (incluindo os temas do texto). No caso de ser um texto literário: resumo sobre autor, estilo, obra e temática problematizada da obra em questão.
3. Faça um roteiro de leitura (escrito), com síntese dos momentos lógicos essenciais do texto.
4. Bibliografia: no caso da literatura, dicionários, obras clássicas de abordagem da história da literatura, etc.
Apresentação
-Após uma pequena introdução feita pelo professor, segue-se a apresentação, com o professor passando a palavra ao seminarista ou ao grupo de seminaristas, que devem ter conhecimento das partes previamente divididas entre si.

-Devem-se ter posturas críticas e conclusões pessoais. Quanto mais pessoal for, maior a contribuição dada à sala. Em literatura, a interpretação é fundamental: "o salto para além do texto" (o que o texto quer dizer...).
Recursos audiovisuais
A linguagem predominante em um seminário é a verbal. Isso não significa que não se possa fazer uso de outros recursos, como os audiovisuais, por exemplo: Retroprojetor, filmes, slides, cds e datashow podem (e devem!) ser usados numa apresentação, desde que não substituam a exposição oral. Lembre-se de que tais recursos são apenas apoios.
Postura do(s) apresentador(es)

-O apresentador deve falar em pé, com o esquema nas mãos, olhando para o público como um todo, devendo permanecer sempre de frente para a platéia, mesmo quando usar a lousa, o retroprojetor ou o datashow.
-A fala do apresentador deve ser modulada, ou seja, alta, clara, bem articulada e com entonação variada, para que a explicação não fique monótona.
-Se consultar o roteiro, o apresentador deve fazê-lo sem baixar excessivamente a cabeça, para que a voz não se volte para o chão, prejudicando, assim, a audiência.
-O apresentador deve se mostrar seguro do tema estudado. Além disso, estar atento ao tempo previsto para sua apresentação.
A oralidade
Embora a modalidade usada nos seminários seja, obviamente, a falada, recomenda-se que o apresentador evite certos usos da linguagem oral, tais como os marcadores conversacionais né?, tá?, ahn..., pois, devido ao fato de o seminário ser uma atividade mais formal, tem-se a predominância da variedade padrão da língua, havendo, assim, certa proximidade com a escrita.
Últimas considerações
- Prepare tudo como se fosse assistir ao seu próprio seminário.

- Prepare tudo como se os ouvintes fossem alunos que nada sabem sobre o conteúdo.
- Não leia fichas apenas, mas apresente após decorar, treinar, ensaiar.
- Ignore o professor e fale para a platéia.
- Jamais apresente o seminário se não estiver a par de todos os tópicos, incluindo o vocabulário (no caso da literatura, sobretudo o vocabulário do texto).
- Dificuldades enfrentadas pelo grupo podem fazer parte das conclusões.

. Adaptado de Jorge Viana de Moraes em http://educacao.uol.com.br/portugues/como-elaborar-seminarios.jhtm, em 19/07/2009.

Como fazer um resumo de texto

Resumir é o ato de ler, analisar e traçar em poucas linhas o que de fato é essencial e mais importante para o leitor. Quando reescrevemos um texto, internalizamos melhor o assunto e não nos esquecemos. Afinal, não aprendemos com um simples passar de olhos pelas letras! Dessa forma, podemos até dizer que lemos o texto, mas quanto a assimilar, será difícil afirmar que sim! O fato de sintetizar um texto ou capítulos longos pode se tornar um ótimo hábito e auxiliá-lo muito em todas as disciplinas, pois estará atento às idéias principais e se lembrará dos pontos chaves do conteúdo. Expor o texto em um número reduzido de linhas não parece ser fácil? Não se preocupe, a seguir estão alguns passos para se fazer um bom resumo e se dar bem: - Faça uma primeira leitura atenciosa do texto, a fim de saber o assunto geral do mesmo; - Depois, leia o texto por parágrafos, sublinhando as palavras-chaves para serem a base do resumo; - Logo após, faça o resumo dos parágrafos, baseando-se nas palavras-chaves já destacadas anteriormente; - Releia o seu texto à medida que for escrevendo para verificar se as idéias estão claras e sequenciais, ou seja, coerentes e coesas. - Ao final, faça um resumo geral deste primeiro resumo dos parágrafos e verifique se não está faltando nenhuma informação ou sobrando alguma; - Por fim, analise se os conceitos apresentados estão de acordo com a opinião do autor porque não cabem no resumo comentários pessoais.
Por Sabrina Vilarinho Graduada em Letras

http://www.brasilescola.com/redacao/resumo-texto.htm, em 29/07/2009.

Como fazer uma Resenha

Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em forma de síntese que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um livro, um filme, peças teatrais, exposições, shows etc.
O objetivo da resenha é guiar o leitor pelo emaranhado da produção cultural que cresce a cada dia e que tende a confundir até os mais familiarizados com todo esse conteúdo.
Como uma síntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura descrição com momentos de crítica direta. O resenhista que conseguir equilibrar perfeitamente esses dois pontos terá escrito a resenha ideal.
No entanto, sendo um gênero necessariamente breve, é perigoso recorrermos ao erro de sermos superficiais demais. Nosso texto precisa mostrar ao leitor as principais características do fato cultural, sejam elas boas ou ruins, mas sem esquecer de argumentar em determinados pontos e nunca usar expressões como “Eu gostei” ou “Eu não gostei”.
Tipos de Resenha
As resenhas apresentam algumas divisões que vale destacar. A mais conhecida delas é a resenha acadêmica, que apresenta moldes bastante rígidos, responsáveis pela padronização dos textos científicos. Ela, por sua vez, também se subdivide em resenha crítica, resenha descritiva e resenha temática.
Na resenha
acadêmica crítica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma produção completa:
1.Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar;
2.Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado;
3.Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo;
4.Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado;
5.Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico.
6.Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc.
7.Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador.
8.Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve seu nome e fala algo como “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)”
Na resenha acadêmica descritiva, os passos são exatamente os mesmos, excluindo-se o passo de número 5. Como o próprio nome já diz, a resenha descritiva apenas descreve, não expõe a opinião do resenhista.
Finalmente, na resenha acadêmica temática, você fala de vários textos que tenham um assunto (tema) em comum. Os passos são um pouco mais simples:
1.Apresente o tema: Diga ao leitor qual é o assunto principal dos textos que serão tratados e o motivo por você ter escolhido esse assunto;
2.Resuma os textos: Utilize um parágrafo para cada texto, diga logo no início quem é o autor e explique o que ele diz sobre aquele assunto;
3.Conclua: Você acabou de explicar cada um dos textos, agora é sua vez de opinar e tentar chegar a uma conclusão sobre o tema tratado;
4.Mostre as fontes: Coloque as referências Bibliográficas de cada um dos textos que você usou;
5.Assine e identifique-se: Coloque seu nome e uma breve descrição do tipo “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)”.
Conclusão
Fazer uma resenha parece muito fácil à primeira vista, mas devemos tomar muito cuidado, pois dependendo do lugar, resenhistas podem fazer um livro mofar nas prateleiras ou transformar um filme em um verdadeiro fracasso.
As resenhas são ainda, além de um ótimo guia para os apreciadores da arte em geral, uma ferramenta essencial para acadêmicos que precisam selecionar quantidades enormes de conteúdo em um tempo relativamente pequeno.
Agora é questão de colocar a mão na massa e começar a produzir suas próprias resenhas!
http://www.lendo.org/como-fazer-uma-resenha/ Em 07/08/2009.